Dança para todos!
“Inclusão social por meio da arte”.
“Dança sem preconceitos”.
Todos os dias, ouvimos uma dessas afirmações ou algo similar.
Contudo, o que estamos fazendo efetivamente para que tudo isso se
torne realidade? Muitas vezes, as pessoas falam a respeito, expõem as suas opiniões,
defendem determinados projetos, mas é preciso ter alguém que efetivamente os
coloquem em prática. Podemos ser a favor, por exemplo, de que todas as mulheres
com mais de 60 anos façam aulas de dança do ventre já que é uma modalidade
que pode ser praticada em qualquer idade (desde que em boas condições de saúde
e com autorização médica, claro). No entanto, se não tivermos alguém que se
prontifique a estudar para atender esse público, nada acontece.
Por isso, considera-se muito importante avaliarmos o que cada um tem feito na
área da dança, que seja realmente para todos. A arte, para se desenvolver
plenamente, não pode escolher faixa etária, classe social, tipo físico e/ou sexo
e não adianta apenas concordarmos com isso, temos que agir.
No entanto, não adianta alguém abrir um caminho se não há pessoas dispostas a
fazerem com que esse sistema continue funcionando. Referindo-se a todos aqueles que ainda hoje não se sentem à vontade para praticar a arte da dança: mulheres que se dizem velhas para começar ou que veem o peso, tipo físico, formato do corpo como limitadores; portadores de deficiência
física ou mental. Por isso, pergunto: o que você tem feito realmente para que a
arte seja extensiva a todos? Vale a reflexão.
Fonte:Mom&Daughther